quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nós somos o mundo

A humanidade depende de todos nós
As Crianças são o nosso futuro ...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009




















O grupo de formandos que frequentam o curso Efa de IOSI em Fafe, decidiu criar este bloggue com o objectivo de contribuir com as nossas ideias, comentários e ajudas, na Info-Inclusão.

No âmbito dos temas de vida iremos abordar as desigualdades sociais, este flagelo da nossa sociedade que ainda persiste em manter-se em pleno século XXI.
Compete a todos nós cidadãos ajudar neste combate.
Iremos abordar três questões geradores deste tema dos quais se destacam:

1.Como combater as desigualdades sociais na procura de emprego?
2. Quais os direitos e deveres de um cidadão comum?
3.Quais os caminhos da discriminação e as suas consequências?


Este vídeo foi extraído do youtube.com

1. Como combater as desigualdades sociais na procura de emprego.

Achamos por bem publicar o texto abaixo mencionado, tirado no JN, para que sirva como exemplo no combate às desigualdades sociais. Com principal atenção às nossas entidades empregadoras.

Aristides Santos, com a mulher e o pai - os três portadores de deficiência - começou, em 1995, a vender porta-chaves. Actualmente é dono de uma fábrica onde emprega 22 deficientes.

O lema de vida de Aristides Santos - "querer é poder" - está espelhado em cada canto da “Deficiprodut”, empresa que criou, em 1998, em Maceda, Ovar, depois de se ter lançado no sector da marroquinaria, três anos antes, com a simples venda de porta-chaves.

"Bendita poliomielite", solta o empresário, ao JN, de sorriso aberto, sobre a doença que o "atacou" aos três meses, deixando-o paraplégico. Mas também "mais sensível para o mundo das diferenças”.

De tal forma que, actualmente, dá emprego a 39 funcionários, 24 dos quais com as mais variadas deficiências. O sonho maior de "criar uma empresa em que os protagonistas fossem cidadãos portadores de deficiência com dificuldades de inserção social" concretizou-se. Aristides é, por isso, "um homem feliz!".

Carla Dias, 37 anos, foi-lhe amputada o antebraço esquerdo quando tinha apenas nove meses. "Foi um acidente com um candeeiro a petróleo", conta Carla, sem ressentimentos. Afinal, a deficiência não foi impedimento para rumar do Algarve até ao Norte e tirar a Licenciatura de Marketing. Na Deficiprodut trabalha na direcção comercial. "Dentro desta empresa acabamos por vestir a camisola daquilo que nós próprios já somos. No entanto, ninguém é tratado como coitadinho", disse Carla. Ainda assim, a funcionária lamenta "não poder seguir o sonho de ser enfermeira". "Nem me deixam tirar o curso", desabafa.

Anabela Valente, 33 anos, surda, não tem dúvidas que na fábrica "todos se tratam como família". José Carlos Ferreira, 48 anos, que sofreu poliomielite aos 14 meses, afirma que, mesmo de muletas "caminha faça chuva ou sol" durante meia hora para todos os dias apanhar boleia para o trabalho. "Andava a pedir nas ruas da amargura, quando surgiu esta oportunidade de trabalho. Graças a isso, hoje tenho uma casa", conta, orgulhoso.


Portugal é um dos países com maiores desigualdades sociais, um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. (OCDE) mostra que Portugal é um dos países com maiores desigualdades na distribuição de rendimentos pelos cidadãos.

O nosso país confronta-se com o desafio de combate a pobreza e à exclusão, que hoje atinge muitas famílias portuguesas (trabalhadores de baixos rendimentos, desempregados, idosos).

A UGT reclama do governo a apresentação de um programa, de curto e médio prazo, de combate às desigualdades sociais. O acordo sobre o salário mínimo e o recente aumento do abono de família são medidas positivas, mas não suficientes para combater esta situação.

Outro factor é o desemprego, pois hoje em dia só quem tiver bons conhecimentos é que fica com os melhores empregos, mas aquele que já trabalha numa firma há muitos anos e não tem conhecimentos (cunha) é colocado no desemprego, isso é mau porque num estado de direito somos todos iguais.

AS diferenças no acesso ao ensino e a falta de políticas para a igualdade no domínio da educação criam diferenças que se situam na procura de emprego e consequentemente num valor de um salário. Criar um sistema de ensino gratuito e obrigatório ajudaria a colmatar essas diferenças, o preconceito origina muitas vezes a exclusão social dos indivíduos que não se enquadrem no conceito normal. Sem recursos físicos, psicológicos ou económicos os mesmos contam-se muitas vezes incapacitados para beneficiar da protecção social a que têm direito.

Dificuldades dos jovens no acesso ao 1º emprego.

Hoje em dia os jovens têm muitas dificuldades para arranjarem o 1º emprego, os mais prejudicados são os licenciados, situando-se a maior percentagem nas mulheres, depois de se formarem muitas vezes com dificuldades financeiras, familiares, etc. … Sujeitam-se a qualquer trabalho, recebendo por vezes salários inferiores a 500 Euros, alguns deles com contratos precários de trabalho de 3 a 6 meses, sendo depois postos no desemprego.


Dificuldade dos deficientes no acesso ao emprego.

Infelizmente hoje em dia ainda há quem discrimine estas pessoas, como exemplo após uma pesquisa na Internet encontramos um senhor de 25 anos bi-amputado que se desloca numa cadeira de rodas e trabalha na gestão de uma empresa. Antes de ter emprego tentou entrar em várias pequenas e médias empresas, mas quando falava da sua condição eram-lhe impostas barreiras que impediam a sua contratação. Em várias situações, acabou por não ser contratado devido às empresas não estarem devidamente preparadas com as barreiras arquitectónicas (ex.: rampas, elevadores, WC apropriados etc…)



Desigualdades no acesso ao emprego entre homens e mulheres.


Apesar da importância e da participação crescente da mulher na sociedade, o certo é que persistem desigualdades entre homens e mulheres, e que o peso de algumas tende até a aumentar. Chama-se a atenção para duas dessas desigualdades que se tem mantido invisíveis mas que, se não forem denunciadas e tomadas medidas adequadas para os contrariar, tendem com o tempo a ganhar maior peso em Portugal

Desigualdades no acesso ao emprego entre etnias.

Na Declaração Universal nos Direitos do Homem todo o ser humano pode invocar os mesmos e as liberdades proclamadas na presente declaração, mas o facto é que hoje em dia essa discriminação ainda se continua a manter.

A contratação de trabalhadores em empresas portuguesas ainda é influenciada por critérios, como a etnia ou religião.

Apesar desta discriminação ser feita inconscientemente, representa um grave problema e faz com que muitos jovens nem sequer consigam chegar as entrevistas

Dificuldades de reinserção dos ex reclusos no mercado de trabalho.

Continuamos a assistir a dificuldade do acesso ao trabalho dos ex reclusos, sendo ela travada logo no 1º entrevista, depois de divulgar a situação acima referida.

A falta de política dentro das próprias cadeias para a reintegração dos reclusos na sociedade continua a ser poucas ou sem a qualidade necessária para essa reentrada. Sendo eles ex reclusos após terem cumprido a pena pele erro que cometeram, continuam a ser carimbados na sociedade como “marginais”.











2.Quais os direitos e deveres de um cidadão comum?


Este vídeo foi extraído do youtube.com


Direitos do Cidadão

· Direito da vida;

· A Reputação;

· Reserva da sua vida privada;

· Liberdade de imprensa e de expressão;

· Direito à manifestação nos termos da lei;

· Direito de fixar residência em qualquer parte do território nacional;

· Direito de indemnização e responsabilidade do Estado;

· Direito a liberdade e a segurança;

· Direito a assistência jurídica;

· Direito de exercer o poder político através do sufrágio universal;

· Direito de apresentar petições, queixas e reclamações perante a autoridade competente para exigir o restabelecimento dos seus direitos violados ou em defesa do interesse geral;

· Direito de acção popular (indemnização, direitos dos consumidores, preservação do meio ambiente e o património cultural, defender os bens do Estado e das Autarquias locais)

· Direito de propriedade;

· Direito ao trabalho;

· Direito à greve;

· Direito à educação;

· Direito à saúde;

· Direito à liberdade de criação cultural (científica, técnica, literária e artística);

· Direito a assistência na incapacidade e na velhice.


Ser cidadão Português

O Cidadão Português é um ser humano como qualquer outro e, por isso, deve ser respeitado na plenitude dos seus direitos, liberdades e garantias. Portugal continua a viver como se estivesse isolado do Mundo e das normas internacionais que protegem os cidadãos mais vulneráveis como as crianças, as mulheres, as minorias étnicas ou os deficientes. É um cidadão igual aos outros com todos os direitos, deveres, liberdades e garantias e, ao mesmo tempo, é diferente pelo facto de simplesmente não ter direito aos seus direitos.

Os direitos dos cidadãos Portugueses são protegidos pela Carta Europeia dos direitos fundamentais e pela constituição Portuguesa, que tem por objectivo assegurar a igualdade entre todos os cidadãos, no acesso a justiça, dignidade e direitos. As obrigações e direitos de um cidadão estrangeiro a partir do momento em que passa a residir legalmente em Portugal são as mesmas de um cidadão nacional, tal como determina o artigo 15º da constituição da república Portuguesa: “os estrangeiros e apátridas que se encontrem ou residem em Portugal gozam os direitos e estão sujeitos aos deveres do cidadão”. Todavia, este princípio está sujeito a algumas excepções que decorrem, quer da própria constituição, quer das leis em vigor, designadamente no plano dos direitos de carácter político e dos deveres específicos existentes para os cidadãos estrangeiros.

Os deveres do cidadão

Direitos e deveres são como os dois lados de uma mesma moeda, não podem andar separados.
Como cidadão você tem o dever de:

  • Votar para escolher nossos governantes e nossos representantes nos poderes executivo e legislativo;
  • Cumprir as leis;
  • Respeitar os direitos sociais das outras pessoas;
  • Prover o seu sustento com o seu trabalho;
  • Alimentar parentes próximos que sejam incapazes de prover seus próprios sustentos;
  • Educar e proteger nossos semelhantes;
  • Proteger a natureza;
  • Proteger o património comunitário;
  • Proteger o património público e social do país;
  • Colaborar com as autoridades.






3. Quais os caminhos da descriminação e suas consequências.

No dia 16 de Novembro de 2009 foi passada uma reportagem na TVI da associação de crianças em risco. Esta associação ajuda a libertar as crianças que estão presas a uma rede de escravatura. Nessa reportagem feita sobre as crianças do Gana descobrimos que por vezes as crianças são compradas aos seus pais por menos de 30 euros. “Que grande falta de humanidade!”

Essas crianças são traficadas na infância que lhe foi roubada, trabalham 14 horas por dia e sete dias por semana em troca de uma refeição. São escravos, não têm alternativa! Se fogem são perseguidos, se sentam para descansar levam pancada, trabalham na pesca lançando redes sem saberem nadar. Muitas dessas crianças por vezes acabam por morrer de malária, gastroenterite, etc…

Será que ninguém se preocupa com esta injustiça?

Até hoje foram resgatadas apenas 10 em milhares de crianças vítimas de tráfico humano, graças á campanha “ Filhos do Coração”

Quem sabe se um dia, alguma destas crianças possam vir a ser professores, médicos ou até mesmo chegarem a presidente do Gana!



























































Estaremos a ser enganados?
De que lado está a verdade?